13 Junho de
2020
Variedade: Shiraz
Álcool: 14,5%
Maturação:
Com passagem de 18 meses por barricas francesas
Origem: Barrosa
Valley - Austrália
Preço: USD
35 na Europa
Onde
encontrar: Sem importador no Brasil no passado trazido pela Decanter
A região de
Barossa Valley surgiu por volta de 1840 fundada por imigrantes alemães e ingleses
dos quais muitos deles já iniciavam o plantio de seus vinhedos. Alguns destes
vinhedos históricos foram mantidos por várias gerações até os dias de hoje e
uma das famílias foi a de Peter Lehmann um dos pioneiros da região. A família Lehmann
era produtor de uvas, mas se viu forçado a entrar na produção de vinhos em 1970
quando houve um excesso de produção de uvas e os produtores de vinhos se
recusaram a cumprirseus contratos com 140 famílias de agricultores. Peter decidir
pegar um empréstimo no banco e construiu uma pequena vinícola chamada de
Masterson elaborando vinhos com suas uvas e de seus outros amigos
agricultores. Muitos deste produtores
vendem suas uvas até os dias de hoje a Lehmann. Somente em 1980 Peter decide mudar
o nome da vinícola de Masterson para Peter Lehmann. O vinho tomado foi a última safra elaborada por Peter que se aposentou no mesmo ano.
O vinho
provado tinha cor granada, alta concentração, e halo de evolução. No nariz, maduro com frutas vermelhas com
ligeira evolução, ameixa seca, pimenta do reino, toque de menta e terroso. Na
boca, ótima acidez, taninos resolvidos, corpo médio, final de boca vibrante com
fruta vermelha evoluída terroso e chocolate. Um vinho austero e mais elegante
do que volumoso, como era de se esperar de um Shiraz australiano, às cegas
passaria fácil por um exemplar do velho mundo. O vinho foi aberto ontem por
ocasião do encontro visrual da confraria Wine Street que tinha como tema Syrah
vss Shiraz. O restante da garrafa foi consumido para acompanhar um Cheeseburger
com cebolas carameladas caseiro que fiz hoje para o almoço. Foi ótimo
acompanhamento.
Avaliação 3+
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