9 Junho de
2020
Variedade: Carmenere
e Syrah
Álcool: 14 ,5%
Maturação:
Com passagem de 18 meses por barricas francesas
Origem: Apalta
– Colchagua - Chile
Preço: R$ 270
Onde encontrar:
Cantu
A
Ventisquero é uma vinícola relativamente nova no cenário vitivinícola chileno
pois ainda não completou 20 anos. Mas devo dizer que é uma história de sucesso. Lembro que conheci esta marca em uma apresentação deles na extinta SBAV, e que
gostei tanto de seus vinhos que comprei uma caixa. Foi lá também que conheci o seu
enólogo Felipe Toso, uma pessoa de simples trato mas de muita visão e
capacidade. Passaram uns anos e recebi um gentil convite para conhecer a
vinícola, e lembro ter ficado encantado com a vista a Apalta, uma das regiões de
vinhedos mais bonitas que conheci, lembro da degustação que fizemos no mirante
que a vinícola construiu no alto de seus vinhedos, lembro também de Felipe nos confidenciando seus sonhos de produzir novos
vinhos em áreas mais altas, detalhando suas expectativas dos futuros
vinhos a serem produzidos. Bem hoje Felipe já realizou todos aqueles sonhos mas
continua sonhando e realizando e a linha de vinhos expandiu muito sem perder o
padrão de qualidade. Hoje a Ventisquero possui 5 linhas de vinhos: Ventisquero,
Kalfu, Ramirana, Yali, e Root:1. Na linha Ventisquero existe um grupo de vinhos denominados íones formada pelos exemplares: Pangea, Enclave, Tara, Herú, e Vertice, o vinho tema
deste post.
O vinho
provado tinha cor rubi indo para granada, de média concentração, halo de
evolução aparente. Abriu com ligeira redução mas após 20 minutos no decanter
abriu toda sua complexidade olfativa, cerejas maduras, flores secas, toque balsâmico,
ligeiro eucalipto, pimenta do reino, café e baunilha. Na boca, perfeito, tripé
acidez, taninos e álcool em perfeita harmonia, corpo médio, persistência longa
e final macio sedoso. Um grande vinho. Quem me conhece sabe que não sou
apreciador da variedade Carmenere que neste vinho divide com a Syrah seu blend,
mas neste caso o resultado é tão bom
que só posso fazer elogios. Alguns poderão perguntar, mas 14,5% de álcool não é
muito? Juro que não percebi a presença do mesmo. Que bom que ainda tenho mais
uma garrafa só que da safra 2007, só que esta quero abrir com meus confrades,
pois meus amigos precisam curtir este vinho comigo. Parabéns Felipe.
Avaliação 4
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