Ai vai mais um post desta vez apresentando os vinhos ganhadores da Expovinis 2011 em cada uma das categorias definidas pela organização. Todos os anos um grupo de especialistas é convocado pela direção da feira e com a coordenação de Jorge Lucki, o grupo degusta uma serie de vinhos às cegas definindo por maioria quis serão os ganhadores em cada uma das categorias. Pelo regulamento cada importadora tem o direito de enviar um de seus vinhos que fará parte da grande seleção.
O grupo de jurados deste ano foi composto pelos seguintes profissionais:
Diogo Arrebola (Sommelier )
Gerson Lopes (Jornal Estado de Minas)
Gustavo Andrade de Paulo (ABS –SP e Revista Wine Stile)
Jorge Carrara (Folha de São Paulo)
José Maria Santana (Revista Gosto)
Marcelo Copello (Mar de Vinhos)
Marcio Oliveira (SBAV – MG)
José Luiz Pagliari (SBAV – SP e Revista Free Time)
Jorge Lucki (Organizador)
Roberto Gerosa (Portal IG)
Vamos agora conhecer os vinhos ganhadores por categoria assim como os exemplares que ficaram em segundo lugar
Espumantes Nacionais
1 Casa Valduga 130 Método Champagnoise
2 Valmarino Método Champenoise
Espumantes Importados
1 Cuvée Charles Gardet – Champagne, França
2 Le Marchesine Franciacorta Brut , Itália
Brancos Sauvignon Blanc
1) Casas Del Bosque Pequeñas Producciones 2009, Casablanca, Chile
2) Casas Del Toqui Terroir Gran Reserva, 2010, Casablanca, Chile
Brancos Chardonnay
1) Giaconda Nantua Vineyard Chardonnay, 2005 – Austrália
2) Monte Agudo Terroir Chardonnay de Altitude, 2008 Brasil
Brancos Outras Castas
1 Morgado de Sta Catherina Bucelas Reserva Arinto, 2008 – Estremadura, Portugal
2 Casa de Sarmento Maria Gomes, 2008- Bairrada, Portugal
Rosados
1 Château De Pourcieux Côtes de Provence, 2010 – Provence, França
2 Chateau De L’escarelle Coteaux Varois en Provence, 2010 – Provence, França
Tintos Nacionais
1 Pizzato DNA 99, 2005 – Rio Grande do Sul
2 Santo Emílio Leopoldo Cabernet Sauvignon / Merlot, 2007 – Santa Catarina
Tinto Novo Mundo
1 Jim Barry The Mcrae Wood Shiraz, 2005 - Clare Valley, Austrália
2 Undurraga Th Pinot Noir, 2009 – San Antonio, Chile
Tintos Velho Mundo
1 Roquette & Cazes, 2007 – Douro, Portugal
2 Burgos Porta Mas Sinén Coster, 2006 – Priorato, Espanha
Doces/ Fortificados
1 Justino’s 10 Years – Madeira, Portugal
2 Quinta Santa Maria Portento, 2006 – Santa Catarina, Brasil
A apresentação e degustação dos vinhos também foi coordenada por Jorge Lucki, e em seguida coube a cada jurado comentar um dos vinhos ganhadores, segue abaixo os quatro vinhos que mais me agradaram seguidos de meus comentários e notas.
Cuvée Charles Gardet – Champagne, França – Dourado, mouse presente, perlage intensa, bolha minúsculas e nervosas. Olfativamente complexo, fermento, nozes, pimenta branca,tostado e frutas brancas evoluídas.Na boca ótima acidez, saboroso, mouse intensa, bom corpo e final de boca com tostado agradável. Um bom exemplar de Champagne. NOTA 90/100
Roquette e Cazes 2007 – Douro Portugal. – Violáceo, alta concentração, sem halo. Olfativamente, trazendo a tipicidade do Douro, violetas, cerejas, toque de mineralidade, algo vinoso, e tostado muito bem integrado. Na boca impressiona, tripé perfeito, bom corpo e persistência, retrogosto frutado, com toque floral. Final bem fresco. Um grande vinho para guarda, mas já pronto para quem quiser toma-lo hoje. NOTA 90/100
Jim Barry The Mcrae Wood Shiraz, 2005- Austrália - Granada, alta concentração, sem halo. Olfativamente marcado por frutas, cerejas no licor, e mineralidade, lembrando petróleo, toques florais e herbáceos e madeira bem integrada. Na boca absolutamente sem arestas, redondo, tripé correto, suculento, com retrogosto que confirma o olfativo. Um ótimo Shiraz australiano que não pode faltar na sua adega NOTA 89/100
Justino’s 10 Years – Madeira, Portugal – De cor âmbar esverdeado, média concentração com forte halo de evolução. No nariz, uma paleta intensa de aromas que vão do frutado, figo seco, e uva passa, para avelã, nozes e delicioso tostado. Na boca ótima acidez, untuoso, persistência longa e retrogosto ligeiramente adocicado com figos secos. Até hoje não entendo como os “Madeira” não tem o reconhecimento dado aos portos, absolutamente delicioso. NOTA 89/100.
Walter Tommasi
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