A Chez France é
uma importadora relativamente nova pois abriu suas portas a apenas 1 ano , mas tudo
faz crer que é daquelas que veio para ficar . Especializada em vinhos franceses
com aproximadamente 80 rotulos , todos de ótimo custo benefício e não querendo parar por ai, já promete trazer para o Brasil grandes marcas
francesas da gastronomia. Tudo isto apoiado em um atualizado plano de
comunicação que conta com site, revista eletrônica e até TV na Internet, visando
informar a seus clientes tudo sobre vinhos e alimentos franceses. Ontem seus
proprietarios, o francês Philippe Ormancey e o brasileiro Marcio Horta resolveram
fazer o lançamento oficial da importadora e sua estrategia de marketing para um
restrito número de especialistas em vinhos de São Paulo assim como para alguns
clientes , e a escolha não poderia ser
melhor, A Brasserie de Erick Jaquin , expoente maximo da cozinha francesa no
Brasil. A apresentação dos vinhos coube ao jóvem consultor frances Guillaume
Turbat contratado para ser o porta voz da emprêsa frente aos clientes pelo seu
conhecimento das principais orígens escolhidas pela importadora.
Guillaume Turbat |
Fomos recebidos com taças de Champagne Vollereaux Brut um
corte de Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meuniere com 3 anos de guarda, 12% de
álcool e custo de R$ 131,00 – Ótimo custo benefício, um vinho fresco, leve
propício para todas as horas.
O próximo vinho veio para acompanhar um Foie Gras com figo
marinado com pimenta , e foi um delicioso Pinot
Gris Grand Cru Zinnkoepflé 2008 de Jean Marie Haag, varietal doçe com 12,5%
de álcool e custo de R$ 159,00 – Dourado brilhante.Complexo, trazendo mel,citrico
adocicado, floral e toques minerais ao nariz. Na boca muito equilibrado, boa
acidez, estruturado, final de boca com frutas maduras e mel. Compatibilizou
perfeitamente bem com o prato e certamente uma das melhores escolhas da noite.
Para entrar no jantar propriamente dito Guillaume utilizou
uma estratégia inteligente , sacrificando um vinho para que servisse para
limpara a boca naquele momento sobrecarregada pela gordura do foie grass e a
doçura da Pinot Gris, e este papel coube a um rústico Muscadet da Domaine Le Fief Dubois
2010 varietal com 12% de álcool , com custo de R$ 45,00. Vinho delicado marcado pela mineralidade e
seus aromas cítricos. Seu frescor e rusticidade fizeram perfeitamente bem seu
papel.
Chegou o momento de provarmos um delicioso Coquilles Saint Jaques
e ai a compatibilização não poderia ser
melhor, um Chablis do Chateau Béru
um varietal com 12% de álcool e custo de R$ 99,00. Palha brilhante. Nariz mineral, pedra de
isqueiro, borracha e ligeiro floral Na boca ótima acidez, seco, corpo
médio,final de boca muito agradável com muita mineralidade. Delicioso
O próximo passo foi o de colocar frente a frente dois vinhos
e decidir qual dos dois combinaria melhor com um Robalo ao vapor. Os vinhos
aapresentados foram um branco de Bordeaux
e outro da Borgonha. Mesmo que os dois estavam impecaveis minha escolha
recaiu sobre o Bordeaux , o la Solitude
Blanc da Domaine com o mesmo nome da safra 2009 elaborado com 70% de
Sauvignon Blanc e 30% de Semillon da região de Pessac Léognan com 13% de álcool
e custo de R$ 118,00 - Dourado ralo,
Olfativamente complexo, mexerica, mineral, pêra madura e toque floral. Na boca,
perfeito, ótima acidez, estruturado, untuoso, e final de boca com frutas
brancas e ligeiro tostado. Um vinho que logo logo irá para a minha adega.
Seu adversário foi um Domaine
Glantenet Blanc 2009 Cote de Nuits , Varietal 100% Chardonnay com 13% de
álcool e custo de R$ 89,00 um perfeito branco da Borgonha com abacaxi maduoro,
brioche e tostado que com o tempo de
taça foi ficando mais delicado.
Próxima etapa coube aos dois tintos que tiveram o papel de
cortejar um Filé de cordeiro com cogumelos frescos. Um Bordeaux da região de
Margaux e outro de Pessac Léognan. Nesta disputa minha preferência caiu
novamente sobre o mesmo produtor do branco que eu já tinha gostado o Domaine de Chevaliere um Grand Cru Classé
da já mítica safra de 2009 , um corte com 62% de Cabernet Sauvignon , 32% de
Merlot, 3% de Cabernet Franc, e 3% de Petit Verdit com 13,5% de álcool e qua
ainda estva sem preço de venda definido. Rubí violáceo alta concentração de cor, sem
halo. Olfativamente complexo, ameixa preta, floral, mineral, pimenta preta, e
grafite. Na boca redondo, elegante , ótima acidez, bom corpo e final de boca
frutado com toque de grafite. Um vinho maravilhoso que gostaria de tomar daqui
uns 10 anos. Foi meu vinho favorito da noite.
Para encerrar a noitada um Mil folhas de baunilha ( meu doçe
favorito , certamente o melhor produzido por estas terras) para acompanha-lo um
ChampagneVollereaux Brut Safrado 2005
Cuvée Tradition, elaborado com 50% Chardonnay, 25% Pinot Noir e 25% Pinot Meunier,
12% de álcool. Infelizmente a combinação não foi feliz, mas separadamente o
champagne era tudo o que eu gosto . Dourado intensa mousse, perlage minuscula e
intensa, Olfativamente austero mineral, floral, brioche e levedira. Na boca
delicado fresco com final de boca pedindo outras taças. Preço R$ 152,00 a
barganha da noite
Vida longa a Chez France !!!
Chez France – www.chezfrance.com.br
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