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| Rogerio, Massimo e Pasquale |
A Agri Punica
é uma joint venture formada por Sebastiano Rosa da Tenuta San Guido Sassicaia, Antonello
Pilloni da Cantina di Santadi, e do legendário enólogo toscano Giacomo Tachis. Com
170 hectares divididos em dois vinhedos (Barrua e Narcao) localizados na
Sardenha, a vinícola se especializou em
vinhos tintos elaborados com uvas internacionais com preferência pela Carignan
que se deu muito bem nesta linda ilha. A Punica produz apenas 2 vinhos tintos e
um branco, os quais tivemos oportunidade provar em recente almoço de
apresentação organizado por sua importadora no Brasil a Ravin.
A
apresentação ocorreu no restaurante Vinho
& Pasta – Ravin Pasquale – R. Dr. Melo Alves, 498 – primeiro de uma
série de restaurante/wine bar que a dupla Rogério e Pasquale pretendem abrir em
São Paulo, e quem sabe em um futuro próximo no Brasil.
Para a apresentação
recebemos Massimo Podda, Diretor Comercial da vinícola italiana que nos serviu
os seguintes vinhos:
Salmas IGT 2014 Um corte com 80% de Vermentino e 20% de
Chardonnay, sem passagem por madeira nem por filtragem e clarificação, com
12,5% de álcool. Vinho fresco, direto, com leves aromas cítricos e de frutas brancas
e ligeiro toque lácteo. Na boca gastronômico, levemente tânico, corpo médio e
final bem fresco – R$ 220
Salmas 2017 – Com o mesmo corte, que se apresentou mais complexo e vibrante olfativamente
trazendo Pera, maça, aromas florais, assim como boca mais fresca, simple,s com
final ligeiramente adocicado, mas muito fácil de gostar.
Montessu IGT 2013 – Corte com 60% de Carignan, 10% Syrah, 10%
Cabernet Franc, e 10% de Cabernet Sauvignon e 10% Merlot e passagem de 15 meses
em barricas de carvalho francês, com 14% de álcool – Violáceo, media
concentração leve halo de evolução. Cereja no licor, balsâmico, toque de ervas
aromáticas, leve café. Na boca macio, corpo médio, bom balanço corpo médio, e
final de boca com fruta madura muito agradável. R$ 220
Montessu IGT 2015 – Mesmo corte que o da safra 2013, mas apresentando
um perfil bem diferente, olfativamente mais fechado e austero trazendo cerejas
pretas, ervas aromáticas, grafite e toque mais mineral. Na boca ótima acidez,
taninos finos presentes corpo mais leve e final mineral com presença de
alcaçuz.
Barrua IGT 2009 -. Corte com 85% Carignan, 10% Cabernet
Sauvignon, e 5% Merlot com passagem de 18 meses em barricas de carvalho
francês, mais 12 meses de garrafa, com 14,5% de álcool. Granada intenso. Frutas negras maduras, toque
de erva aromáticas, especiarias, e alcaçuz. Na boca muito mais estruturado,
redondo corpo amplo final de boca com frutas negras maduras e alcaçuz. R$ 418
Barrua IGT 2014 Mesmo corte que safra 2009. Violáceo intenso,
sem halo. Nariz complexo, cereja no licor, café e toque de grafite. Na boca
acidez intensa, taninos presentes, mas muito finos, bom corpo, final de boca
elegante com frutas negra. Vinho de guarda
Muito
interessante que, surpreendentemente para mim, desta vez os 3 vinhos mais novos
foram meus favoritos, o que costumeiramente não acontece por eu preferir vinhos mais maduros,
apenas uma curiosidade.
Para fechar
com chave de ouro nosso encontro o Rogério nos surpreendeu abrindo um Sassicaia
2012 ícone italiano, e um dos melhores supertoscanos encontrados no mercado, que
agradou a todos por sua elegância, diferentemente do último Sassicaia 2006 que
tomei mais marcado mais pela estrutura.
Sassicaia
2012 – Corte com 65% Cabernet Sauvignon e 15% de Cabernet Franc, com passagem
de 24 meses em barricas de carvalho francês, e 13,5% de álcool. Rubi, extra tinto, leve halo. Fruta vermelha madura, balsâmico, pimenta preta, ervas aromáticas,
floral, couro e tostado aparente. Na boca, ótima acidez, taninos finos, corpo
médios, sem excesso de álcool, ótimo balanço, final frutado e tostado. Este é
um 99 pontos do Wine Enthusiast
OBS – Uma
dica - A Ravin tem o Sassicaia 2013 para venda, para quem gosta de um grande
vinho este é um dos melhores exemplares de Sassicaia já lançados no mercado, comparável à safra 1998
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